Fred Linardi – Espelhos, de Eduardo Galeano
Um dos meus livros de cabeceira, em Espelhos o uruguaio Eduardo Galeano desfila todo o seu talento em mesclar estilos literários, como o conto, a crônica e o poema, com textos sempre repletos de referências históricas e reflexões sobre o ser humano e as relações da espécie com tudo o que a cerca – inclusive seus semelhantes.
Regina Magalhães – As boas mulheres da China, de Xinran
Apesar da qualidade do delicioso texto de Xinran, não é isso que se destaca nessa obra. As boas mulheres da China chama muita atenção por mostrar essa surpreendente China que se abre para o mundo, onde o moderno contrasta com costumes e hábitos antigos, que não podemos acreditar que ainda existam.
Rodrigo Casarin – O céu dos suicidas, de Ricardo Lísias
Um especialista em coleções chamado Ricardo Lísias que procura explicações para o suicídio de André, seu melhor amigo. Em um livro repleto de referências autobiográficas, em certos momentos o Ricardo protagonista parece refletir o Ricardo escritor, que passou por situação semelhante em sua própria vida. É um belo exemplo do que anda sendo feito de bom na literatura nacional contemporânea.
Sylvia Beatrix – A Costureira e o Cangaceiro, de Frances de Pontes Peebles
Memórias pessoais, fatos históricos e duas irmãs como protagonista fizerem deste livro um dos mais encantadores que já li. Emília e Luzia têm características pessoais muito diferentes, fato este que traça o destino de cada uma delas. Pernambuco, cangaço e a era Vargas são o pano de fundo para este romance seja costurado por Frances de Pontes Peebles de maneira envolvente. Impossível deixar de se emocionar.